2015-09-04

Todos saem a ganhar


Uma popular coleção online de velhas fotos mostra o quanto os homens americanos se tocavam uns aos outros: cavalheiros vitorianos posando de mãos dadas; vaqueiros hirsutos sentados de braço dado e uma surpreendente quantidade de homens sentados ao colo de outros. Mas essas imagens passaram a rarear a partir de meados do século XX.  A culpa é da homofobia: à medida que os gays se tornavam mais visíveis, passaram a ser injuriados e os homens [...] começaram a evitar qualquer tipo de toque que pudesse sugerir que a sua inclinação era por outros homens.

Os gays têm feito um progresso surpreendente nos últimos quinze anos, primeiro em termos de visibilidade pública e, recentemente, em termos de igualdade de direitos: alcançaram o direito a casar nos EUA e em muitas outras democracias europeias, conseguiram proteção contra a discriminação no trabalho e outras. Quando o mundo não acabou, tal como muitos conservadores previam que iria acontecer, ao estilo de Sodoma e Gomorra, tudo isto teve um efeito libertador sobre os homens heterossexuais. [...]

Uma nova geração de jovens do sexo masculino passou a sentir-se confortável para marcar "man-dates" [encontros a dois, entre homens], para usar a expressão “sou gay por” uma qualquer celebridade masculina de que são fãs e, de uma forma geral, para inventar novas palavras por concatenação de man-, bro- (e dude-) [como bromance, bro-hug, manscaping ou man-purse]para assinalar que a sua masculinidade heterossexual está segura. Esta impaciência [por criar novas formas de expressar sentimentos entre homens] é refrescante e significativa. 

Todos saem a ganhar quando ninguém receia parecer algo que, desde o início, nunca esteve errado.

Ler artigo completo (em inglês) no The Economist.

Uma editora especializada em ebooks de literatura gay
 em língua portuguesa a preços baixos.

Sem comentários:

Enviar um comentário