2014-02-04

Novo Billy Budd traduzido por Aníbal Fernandes


Chegou às bancas a nova tradução de Billy Budd, Marinheiro por Aníbal Fernandes (edição da Sistema Solar), que também escreve (como habitualmente) uma introdução muito interessante da obra póstuma e incompleta de Herman Melville. A capa parece ser de Jean Cocteau.

«Herman Melville [Nova Iorque, EUA, 1819 – Nova Iorque, EUA, 1891] foi um exímio manipulador de significados ocultos; e serviu-se deles para explorar as profundas zonas da consciência humana que as convenções literárias da sua época não aprovariam ver à solta, directamente em palavras, sem a penumbra dos símbolos. Numa grande parte das suas histórias reconhecem-se sentidos múltiplos; e à de Billy Budd não bastaria este, imediato, que valoriza a frustração sexual de Claggart vivida com ódio sádico numa profunda e amarga solidão. Pode afirmar-se que nenhuma outra obra sua levou a tão variadas e audaciosas interpretações. Aquela que se detém no problema emocional e sexual de Claggart não deixa, ainda assim, de conduzir a outro problema, levantado pelo conselho de guerra que condenou Billy Budd e põe em relevo uma verdade fundamental das sociedades regidas pela Lei: que a força desta Lei se sobrepõe à consciência da Justiça.» (da Apresentação de Aníbal Fernandes)

Billy Budd, Marinheiro na Sistema SolarWook e FNAC

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